sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Dois Seres Especiais, Num Lugar Especial! - I

Olá meninas...
não é fic. É uma One Shot, que a Daniela anda a escrever, sim porque está dividida em partes. Hoje deixamos a primeira parte, da OS...
Esperemos que gostem.
Esta primeira parte, não é nada de especial, apresenta apenas as personagens e o lugar onde se vai passar a OS, ou a maior parte da OS.

Bjnhus!!

_____________________________________________________








Um jardim no centro da vila, conhecidos por muitos, desconhecidos por milhares. Apesar de ser naquele local, ninguém diria que estava no meio de uma vila, pois era um lugar muito sombrio e evitado por muitos. Só quem entrava dentro dele é que sabia o quão bonito e precioso, era.

Para uns servia para terem relações sexuais, para outros drogarem-se, matando-se assim aos poucos, também era usado por velhos que passavam lá tardes, ouvindo gemidos de jovens suados e possuídos pelo prazer que estavam a sentir, mas apesar disso nunca deixavam de o frequentar. As personagens que se seguem não tem nada a ver com as discrições feitas antes, pois não se drogavam, não eram velhos e muito menos se envolviam fisicamente, nunca haviam falado, cruzado sim, várias vezes por dia, pois não só partilhavam o mesmo espaço preferido, como andavam na mesma escola. Tinham vidas distintas, problemas diferentes, mas algo em comum, odiavam os fracos e os fortes. Um era o agredido e o outro era o agressor.

Ele era sempre o primeiro a chegar, sentava-se cruzando as pernas. Hoje não era excepção, sentou-se e ligou, de seguida o iPod e o seu olhar tornou-se vazio, não via nada do que acontecia naquele exacto momento, apenas as imagens que tanto lhe metiam nojo, aquilo pelo qual passava todos os dias da sua vida, por causa do seu aspecto. Ele tinha tudo, um óptimo corpo, era alto, bonito, inteligente, mas as pessoas discriminavam-no pela sua aparencia. Olhavam-no de lado, examinavam o seu corpo constantemente, para verificar se ele se mutilava, nunca encontravam qualquer vestígio, pois ele nunca o fizera, mas hoje estava com muita vontade de o fazer, retirou um canivete do bolso, olhou-o e rodou-o na mão, sem se aperceber que o fazia, estava tão distante, daquele jardim. Pensava na antiga escola, no irmão que morreu, e por causa dele se tornou no que é hoje, a falta que ele lhe fazia matava-o, cada vez mais, juntando aos maus tratos recebidos na escola e a distância dos pais em casa, ele tinha vontade de acabar definitivamente com a sua vida, macabra. Parou de rodar o canivete, puxou a manga da camisola para trás, e cerrou o punho, fazendo muita força para que os seus vasos sanguíneos ficassem bem visíveis, passando alguns minutos, linhas azuis eram bem visíveis no braço direito dele, e ele calmamente pressionou o canivete contra a sua pele, fazendo um pequeno e superficial corte, que começou a sangrar, olhou-o o seu sangue e lágrimas escorriam pela sua cara à medida que o sangue deslizava ao longo do braço, caindo na relva húmida, quando fugia do limite do braço.
Ela era o oposto dele, por ter perdido a mãe, pois foi ser morta pelo próprio pai, tornou-se a pessoa mais cruel que qualquer ser pode imaginar, tinha uns olhos pretos e um olhar carregado de ódio, odiava os fracos, porque tinham amor, eram felizes, tinham uma vida demasiado fácil, estes eram vulneráveis, caiam nas suas garras facilmente. Já os fortes eram como ela, e isso também lhe metia nojo, faziam mal aos outros, por puro prazer, nem tinham motivo para o praticar, não é que ela o tivesse, mas achava que tinha bons motivos, também a sua roupa era de tons escuros. O crepúsculo era a altura do dia em que ela se dirigia para o seu local, lá pensava de tudo o que fazia aos outros, recordava a mãe, o cabrão do pai, os dias em que fora violada e espancada, os dias em que passava fome, os dias em que agredia os ‘’fracos’’, por eles terem tudo o que lhe roubaram. Caminhava pelo jardim, olhando todos à volta, ninguém como previ-a. Olhou em frente e viu-o a cometer a maior loucura de todos os tempos, não ele não podia fazer, ele não, ela correu na sua direcção, as imagens da mãe passavam-lhe pela memória. Atirou-se para cima do rapaz, tirando-lhe o canivete logo da mão e atirando-o para o meu de um arbusto. Ele olhou-a confuso e antes que começa-se a falar, ela iniciou o ser discurso – Nunca mais voltes a faze-lo! – Ralhou – lhe, ele permanecia imóvel olhando o seu pulso, que tinha um leve corte na pele branca, ela continuou – Não o tornes a fazer. Aqui não. Não sabes o sofrimento que irias provocar às pessoas que gostam de ti! – Cuspiu as palavras, sem ter medo de se ferir a si própria, ou a revelar o seu maior segredo, a morte da mãe. Mas se o tivesse de fazer, não tinha qualquer problema. Ele ao ouvir as palavras dela, decidiu responder – E quem é que gosta de mim? – As lágrimas deslizavam pela sua face pálida, mas maravilhosa ao mesmo tempo, para ele não tinha quem gosta-se dele, não tinha o tão amado irmão, que morreu, os pais não queriam saber dele, para nada e não tinha amigos – Não faço aqui nada. Estou farto deste mundo. Quero morrer, quero ir ter com ele. – Chorava apertando o pulso ferido, gritava os seus olhos apesar de brilhantes devido às lágrimas, estavam carregados de ódio. Ela ao ouvir aquilo sentiu-se a morrer, afinal também ele havia perdido alguém muito especial, e não era por isso que fazia mal aos outros, mas queria-se matar, isso não nunca lhe havia passado pela cabeça, tinha que fazer algo para dissuadi-lo de tal pensamento – Não o faças. Em também perdi alguém muito especial, não tenho amigos e não me quero matar. – Disse sentando-se junto dele. O silêncio instalou-se entre os dois, Bill ao longo do tempo, que passou, parou de chorar e o seu sangue parou de escorrer, Luana mantinha-se quieta, arrancava relva e brincava com ela, partindo-a em bocadinhos. Estiveram assim durante meia hora, Luana deixou que Bill parasse de chorar, só depois é que, talvez, fala-se com ele. Mas nem foi preciso meter conversa que ele principiou-se. Sem a olhar, e com o seus olhos postos na céu, o dia desaparecia e dava lugar a noite, perguntou-lhe algo que ele desejava saber – Como é que a perdeste? – Ela olhou também o céu, mantinham-se com os olhos presos nele, ela respirou fundo e depois deixou sair o ar segundos antes inalado, fazendo um leve ruído.
Começou o monólogo:
- Há 5 anos eu...
_________________________________________________
P.S - Se tiverem gostado a daniela continua a postar, se não tiverem gostado, avisem e ela não posta mais...
Bjs

6 comentários:

Rachel disse...

Gostei!!!! *-*
Está tão linda *___*

Tens que postar o resto Daniela :DD

Beijinhos x)) ******

Anónimo disse...

Um bocado negra...
MAs gostei!
aonconsigo imaginar o bill sem o tom!
Ate me da um aperto no coraçao!
Continuem a postar!
Beijos

barbara'kaulitz disse...

ESPECTACULAR..

TA TAO LINDA..

POSTA MAIS PLEASEEEE..

KUSS*

Estrelinha Roque Kaulitz disse...

ta tao linda OO
tÊm k kontinuar!
eu estou msm kuriosa

postem

bj

Kikinha Kaulitz disse...

mt linda a O.S.
Têm de continuar...
Tou ansiosa pelo qe vai acntecer!!!

Posta mais sinhe???

Tokibeijos

AneShatzii disse...

Adorei a O.S - e também já comecei a ler a fic e também está linda *.* Diz na Daniela para postar mais, para ficarem a saber.. Sou uma nova leitora aqui no blog da Daniela <"3

Bjs à lá Ane.S