sábado, 22 de agosto de 2009

Dois Seres Especiais, Num Lugar Especial! - II

Olá meninas!!

Obrigada pelos comentarios!! =D

A segunda parte da O.S...Bem não matem a Daniela! Pff
talvez não gostem do que vão ler!!
Aconcelhamos a ver o video (na barra de videos, o primeiro), achamos que tem a ver com este parte da OS.
Encontramo-lo na net e adoramos!!
Esperamos que gostem!! BJS








- Há 5 anos eu morava em Berlim, a minha vida era invejada por muitas pessoas, apesar de não ter pai, tinha tudo. Tinha amigos, família, a minha mãe que era a pessoa que eu mais amava, tinha namorado, era boa aluna e passava os dias a sorrir. – Á medida que falava, as lembranças desses tempos estavam em foco na sua mente – Mas tudo mudou num dia em que fomos até Hamburg, ver uma exposição de quadros e lá encontramos o meu pai. A minha mãe tentou manter-me o máximo afastada dele, mas eu achei-o uma pessoa muito fixe – Suspirou e limpou as lágrimas que lhe invadiam a cara – Mantive contacto com ele, até que ele descobriu onde eu morava, como eu tinha escola, e não iria estar em casa com a minha mãe, ele um dia entrou em nossa casa e amarrou-a a uma cadeira, no meu quarto. Quando cheguei a casa, fui directa ao meu quarto e vi o meu pai a bater-lhe, sem que ela se pudesse defender. Gritei-lhe mas ele também me agrediu, atirou-me contra um canto do quarto, deixando-me imóvel e sangrar pelo nariz, a minha mãe gritava por mim e eu inútil não consegui fazer nada, estava consciente mas fui incapaz de me mover, era fraca, não me sabia defender. – Torceu o nariz em forma de repugnância – Eu sentei-me encostada à parede e assisti a tudo, a minha mãe insultava-o enquanto ele lhe batia, chamou-lhe de tudo e ele passou-se e… - lágrimas escorriam pela face dela, ela não as controlava mais, à 5 anos que não permitia a si própria chorar – ele tirou do bolso uma navalha e espetou-lhe na barriga…e depois cortou-lhe os pulsos… - Soluçou, Bill não fazia nada, ouvia atento a aquela terrível história, e olhava o pulso que havia cortado, apesar de ser um corte superficial – depois… - respirou fundo – cortou-lhe o pescoço, ela estava coberta de sangue, o meu quarto estava inundado em sangue, e aquele filho da puta, ria-se e continuava-lhe a bater… - Fez uma pausa – Depois saiu do meu quarto e eu ouvi a minha mãe dizer ‘’adoro-te Luana, nunca te esqueças disso’’ e depois fechou os olhos e morreu! – Luana olhava o luar, a forma da lua, esta mal se via, pois era lua nova. Bill assimilava tudo o que acabava de ouvir, estava surpreendido, nunca imaginara tal coisa. Ela sem tirar os olhos da Lua, perguntou – E tu como o perdes-te?

Bill suspirou e fechou os olhos, as imagens daquele triste dia passavam-lhe, bem visíveis, pela sua mente, iniciou a história verídica, que o assombrava – Morava em Leipzig, com o meu irmão gémeo e a minha mãe e padrasto, era-mos uma família feliz, eu e o Tom era-mos inseparáveis, fazia-mos tudo juntos, sabia-mos quando um estava triste, contente, o que pensava, o que sentia, tudo, não havia segredos entre nós… - Bill olhava a Lua lá bem no céu, que começava a ficar estrelado – Um dia, a caminho de casa, Tom vinha a fazer umas acrobacias com o seu skate, fazia dele o que queria, era pró naquilo, e eu vinha a pé, ele parava e espera que eu o alcança-se e depois ia mais um pouco, brincando com o skate… Mas nesse dia, algo não estava bem, eu sentia-o, um aperto no coração, um nó na garganta, um sufoco constante, arrepios, suores, indisposição, tudo ao mesmo tempo, isso não era normal em mim. – As lágrimas percorriam-lhe a face, sem pedirem para o fazerem – Tom saiu da escola no seu skate, eu agoniado foi atrás dele, mas devagar, nunca mais via Tom, primeiro achei que ele havia encontrado uma miúda e tinha ido com ela para uma esquina qualquer, por isso segui caminho, o sufoco, a agonia e o nó na garganta era cada vez maior, senti-me a fraquejar, a morrer, percebi então que o que se passava não era comigo, mas sim com ele, corri, corri, corri… - Bill estava ofegante, as memórias eram muito ressentes e estavam demasiado nítidas - Ao virar uma esquina tropecei, caí em cima de uma possa de sangue, fiquei todo ensanguentado, mãos, cabelo, roupa, elevei a cabeça e vi um skate, a poucos metros dali, deduzi que era dele, só ele tinha assim um skate, com um grafite pornográfico, feito por ele, que dava tanto que falar – Sorriu, pois na sua mente passavam momentos risonhos relacionados com o desenho do skate – Gritei por ele, virei-me para trás e vi-o ali deitado no chão, perfurado por um ferro, no seu ventre, estava vivo eu sabia, olhei-o nos olhos, ele fez o mesmo, chorava e eu estava boquiaberto e horrorizado, chorava tal como ele, ainda teve tempo de dizer as suas ultimas palavras … - Mordia o lábio inferior, a ferida que nunca sarou no seu coração, abria-se cada vez mais, apertou o peito, doía-lhe muito, sufocava-o - ele disse-me ‘’ Amo-te Bill Kauli…’’ eu comecei a gritar por ele, mas em vão , ele jazia ali imóvel, perfurado, sem alma, sem espírito, morto, fúnebre! – Bill caiu para trás, deitando-se na relva, ela deitou-se também, choravam agora em silêncio. Luana deitou a sua cabeça no peito de Bill e este começou a passar-lhe a mão pelos seus cabelos, já ela fazia círculos imaginários, com o dedo indicador, ao longo do tronco do jovem rapaz. Vários minutos passaram, lentamente, pareciam horas. As lágrimas já tinham cessado, mas a magoa e a dor, de duas feridas que tinham voltado a ser abertas, permaneciam. Luana virou a cara para o rapaz, que tinha a sua cabeça apoiada no seu braço disponível, este olhou-a – Como foi a tua vida depois do que aconteceu ao Tom? – Ela quis saber, Bill suspirou – Nada de especial. Os meus pais, afastaram-se cada vez mais de mim, não me deram qualquer apoio. Tornei-me o que sou hoje, deixei de sair a noite, divertir-me, não tenho amigos e sou descriminado. – Disse olhando Luana. Na verdade era mesmo assim a vida de Bill, depois de ter perdido a pessoa que mais amava, nunca mais fora feliz. Vivia rodeado de pessoas, que o tratavam mal, não tinha o apoio dos pais e nem apoio de qualquer outra pessoa. Era como o patinho feio, apesar de ser o mais bonito dos cisnes, era posto de parte! Luana suspirou – Foi a primeira vez que te mutilaste? -olhou para o arbusto para onde havia atirado o canivete.

5 comentários:

barbara'kaulitz disse...

esta parte estava intensa..
mas interessante..
o pai dela e um a besta..
como e q foi capaz de fazer aqilo..
e ainda por cima em frente a filha..
*enfim*
coitado do bill..
perder o gemeo daqela maneira..
nem qero pensar..
continua a postar..
pleaseee..
ta mesmo interessante..

küss*_*

Estrelinha Roque Kaulitz disse...

Ta tao lindo....dramático como eu gosto *.*

kero o proximo

bj

Kikinha Kaulitz disse...

Gostei muito do cap...

Esta OS tá cada vez melhor!

Quero mais sinhe?

TokiBeijos

Flipitah disse...

Uau!
Que pai... ela não é fraca, por e simplesmente não podia fazer nada...

Cairam-me duas lágrimas na narração de bill.

está perfeito!
está tudo perfeito, completamente fabuloso, lindo!

Ainda temos quatnos cap.s? e quando postam? Estou mesmo muito ansiosa pelo resto, muito curiosaa.

Achei perfeito, não à descrição.

Um beijo grande para vocês, lindas

Rachel disse...

Linda linda linda!!
Apesar de bastante triste e de me terem vindo as lágrimas aos olhos quando eles contaram aquilo...

3ª parte? ^^

Beijinhos***